quarta-feira, 4 de abril de 2012

Chelsea – Benfica, 2-1: De cabeça orgulhosamente erguida!

Chelsea – Benfica, 2-1: De cabeça orgulhosamente erguida!


Com alma e coração!
Só quem não viu as duas partidas que colocaram frente-a-frente Benfica e Chelsea é que poderá questionar qual o motivo por que se cantava “Michel Platini…. la la ala” nas bancadas! Nós explicamos: Duas arbitragens escandalosas, a mostrarem que o peso dos milhões e dos patrocínios vale muito mais do que o futebol bonito, de classe e bem jogado. E aqui entra o nosso Benfica! Contra tudo e contra todos, injustamente eliminados, mas a mostrar ao Mundo do Futebol por que motivo somos o Glorioso!

Ambiente excepcional em Stamford Bridge! Noite de Campeões, noite de emoções à flôr da pele, com os adeptos benfiquistas – cerca de três mil nas bancadas – a mostrarem por que motivo este nosso Clube é mesmo o maior do Mundo ao nível de associados. Que orgulho!

Em jogo estava, nada mais, nada menos, que a passagem às meias-finais da Liga dos Campeões, isto num ano em que se comemora os cinquenta anos da conquista do Bicampeonato Europeu. Prestígio desportivo, importante encaixe monetário mas, acima de tudo, a valorização de um emblema com 107 anos de história… e este último tópico nem o afastamento da prova impediu, bem pelo contrário!

Depois da derrota, por 1-0, na Catedral, com Kalou a materializar uma vantagem longe, muito longe de ser justa (com uma arbitragem que prejudicou o Benfica), o Glorioso viajou até Londres com apenas um pensamento: dar a volta à eliminatória, seguir em frente e, para isso, era preciso marcar golos.

Com um onze “remendado”, face às inúmeras lesões no sector defensivo, foi sem um central de raiz que o Benfica subiu ao relvado. Momentaneamente assustador – admita-se! – os “heróis” que entraram em campo logo mostraram que não havia motivos para medos. “Quem não tem cão, caça com gato”, já diz o ditado popular, e no Futebol há alturas em que as idiossincrasias do mesmo são capazes de deitar por terra qualquer táctica ou técnica ensaiada.

E os primeiros minutos foram sintomáticos! Um Benfica muito desfalcado, mas de crer e raça a mostrar ao que vinha, frente a um Chelsea “à italiana”, a dar a iniciativa de jogo ao adversário, na expectativa do contra-golpe.

Ai que sorte malvada!
E se na antevisão à partida Jorge Jesus falava na tal pontinha de sorte que faltara à equipa na Luz, o que dizer deste encontro? O Benfica carregou, carregou e o Chelsea… na primeira vez que chegou à baliza de Artur conquistou uma grande penalidade. Na conversão, Lampard não falhou e colocou os ingleses a vencer, com dois golos de vantagem na eliminatória.

O Benfica não vacilou e, aos 29’, Cardozo teve nos pés soberana oportunidade. Terry cortou “in extremis”, em cima da linha de golo. Ai sorte, sorte malvada! A equipa carregava… mas há “coisas” (leia-se milhões!) que têm muita força. É que se o Benfica tentava remar contra tudo e contra todos, aos 40’, o árbitro – o mesmo que desde o início condicionou e inclinou o campo – expulsa Maxi Pereira, com a amostragem do segundo amarelo e respectivo vermelho. Vergonhoso!  Assim é impossível. Aliás, já na primeira mão o Benfica fora prejudicado na Luz, com a não marcação de uma grande penalidade escandalosa.

Se a jogar com onze já estava difícil, com menos um… Mas o Benfica não baixou os braços e, aliás, alguém reparou que estávamos em desvantagem numérica? Primeiro Cardozo (que grande defesa de Cech), depois Aimar fizeram os corações benfiquistas vibrar logo no início da segunda metade.

Jorge Jesus fez o que podia - com o que tinha - e o Benfica continuou a mostrar à Europa do Futebol que, mesmo face aos milhões e contrariedades de diversa ordem, este é um Clube digno, com honra, orgulho e enorme coração, com os melhores adeptos do Mundo, e que só dá a batalha por terminada quando soa o apito final! Por isso cantamos “Eu sou Benfiquista, com muito orgulho e muito amor”…. E hoje, independentemente do resultado, cantámo-lo com alma!

Aos 85’, na marcação de um canto, Javi García sobe mais alto e empata o desafio… faltava um golo apenas e a equipa dava tudo em campo! O Chelsea tremia, aliás, tremeu em largos momentos da eliminatória, mas lá veio a malfadada sorte novamente. Num contra-golpe viperino, o número 16 da formação inglesa (num lance precedido, na nossa opinião, de pé em riste), faz o 2-1 e coloca um ponto final na aventura benfiquista na Champions 2011/2012.

Vamos a números: O Benfica foi afastado da Liga dos Campeões, ficando-se pelos quartos-de-final, depois de ter sido derrotado, por 3-1, no cômputo da eliminatória, frente ao Chelsea.

Nota final para a arbitragem: Em ambas as mãos, o peso dos milhões e respectivos patrocínios valeu bem mais do que os tostões portugueses. Incrível dualidade de critérios, quer na marcação de faltas, quer na amostragem de cartões. É que se é para deixar jogar, é para os dois lados. Quanto à grande penalidade cometida por Javi García, até se pode aceitar a decisão. Mas por que motivo não se marcou o penálti cometido de forma escandalosa por Terry na primeira mão, na Luz? À atenção (se, porventura, lhe interessar) do senhor Platini!

O Sport Lisboa e Benfica alinhou com Artur Moraes; Maxi Pereira, Javi García, Emerson e Capdevila; Matic, Witsel, Aimar, Gaitán (Gaitán, 61’) e Bruno César (Rodrigo, 72’); Cardozo (Nélson Oliveira, 57’).

quarta-feira, 28 de março de 2012

Fundação Benfica apoia campanha nacional “Um Livro, Um Sorriso”

Está a decorrer desde o dia 1 de Março, a campanha de recolha de livros para Timor “Um Livro, Um Sorriso”, organizada pela ONG “Karingana Wa Karingana” em cooperação com o governo de Timor. A Fundação Benfica associa-se a esta causa e incentiva todos os portugueses e muito particularmente os adeptos do Sport Lisboa e Benfica a darem o seu contributo através da entrega de enciclopédias, gramáticas, dicionários, livros técnicos, manuais escolares de português e matemática e livros infantis – que serão posteriormente enviados para Timor.


Todos podem contribuir com donativos em livros entregando-os na Casa do Benfica mais próxima ou no próximo sábado, dia 31 de Março, em que o Benfica recebe o Braga, pelas 21h15, no Estádio da Luz. Entre as 10 horas e o intervalo da partida, pode dar o seu contributo junto à Zona Comercial do Estádio da Luz. 

A campanha “Um Livro Um Sorriso” conta com o envolvimento do músico Luís Represas, figura ligada à luta pela independência de Timor, e do futebolista Nuno Gomes, embaixador de Timor-Leste para o Desporto e o Turismo.

O antigo Presidente da República, Dr. Jorge Sampaiodesde sempre com grande ligação a Timor e ao povo timorense é o presidente da Comissão de Honra desta campanha, que conta ainda com o apoio de António Guterres, Bispo D. Januário Ferreira, Padre Vítor Milícias, Embaixador António Monteiro, Maria de Belém Roseira e Ana Gomes.

Houve super Maxi e um Gaitán desconcertante

Maxi Pereira – É um poço sem fundo de energia que corre quilómetros e sempre com o mesmo discernimento. Nega a velha máxima de: depressa e bem não quem… O uruguaio consegue e criou muitas dificuldades a Ashley Cole.


Gaitán – O médio esquerdo subiu de rendimento ao longo da partida e acabou por ser dos melhores do Benfica, maniatando o Paulo Ferreira como quis. Num corredor ou noutro deu “água pela barba” aos londrinos.

Luisão – O capitão “encarnado” voltou a fazer uma exibição irrepreensível, comandando o quarteto mais recuado como um líder. Foi uma peça importante quando foi necessário sair a jogar com mais homens.

Texto: Marco Rebelo

Benfica – Chelsea, 0-1: Há mais 90 minutos!

Benfica – Chelsea, 0-1: Há mais 90 minutos!

Na primeira noite europeia depois se ter conhecido que a Catedral irá ser o palco da final da edição 2013/2014 da Liga dos Campeões, o Estádio da Luz engalanou-se para receber o embate entre o Benfica e o Chelsea. Numa partida em que foi totalmente superior, a equipa comandada por Jorge Jesus foi traída por um golo aos 74 minutos, mas nada está perdido. 

Estar entre as oitos melhores equipas da Europa é um desejo que muitos emblemas têm, mas nem todos conseguem concretizar tal desiderato na sua história. E a história fala por si, bastando recordar que o Sport Lisboa e Benfica é o terceiro clube com mais presenças nos quartos-de-final da Taça dos Clubes Campeões Europeus / Liga dos Campeões.



Domínio claro traído por golo de Kalou

O Benfica alinhou com a seguinte equipa: Artur Moraes; Maxi Pereira, Luisão, Jardel e Emerson; Javi García (Nolito, 81’), Witsel, Bruno César (Rodrigo, 69’), Gaitán e Aimar (Matic, 68’); Cardozo.
O Benfica alinhou com a seguinte equipa: Artur Moraes; Maxi Pereira, Luisão, Jardel e Emerson; Javi García (Nolito, 81’), Witsel, Bruno César (Rodrigo, 69’), Gaitán e Aimar (Matic, 68’); Cardozo.
Fotos: Gualter Fatia / SL Benfica



A ambição de ganhar do Benfica é, portanto, ilimitada desde sempre e foi com essa ambição, aliada um grande espírito de entreajuda, que os jogadores entraram em campo para mais um confronto na Liga dos Campeões. E este foi um desafio marcado pela particularidade de ser inédito, já que os dois emblemas nunca se tinham defrontado em termos oficiais.

Para a partida da primeira-mão dos quartos-de-final da “Champions”, o treinador Jorge Jesus apostou numa defesa composta por Artur Moraes; Maxi Pereira, Luisão, Jardel e Emerson; num meio-campo com Javi García, Witsel, Bruno César, Gaitán e Aimar, ficando Cardozo como referência de ataque.

Do lado do Chelsea, nota para os regressos de David Luiz e Ramires a uma casa que bem conhecem. Com uma estratégia bem ao estilo italiano, até porque o seu treinador é dessa nacionalidade, a formação inglesa fechou-se bem atrás, a lembrar muitas das equipas do Campeonato Nacional que passam pelo Estádio da Luz. Mas não…foi mesmo o Chelsea, emblema com outras aspirações, que quase foi uma sombra durante o primeiro tempo. O único lance de perigo mais iminente aconteceu aos 40 minutos, no entanto, o remate de Raul Meireles foi muito bem defendido por Artur Moraes.

O Benfica procurou criar desequilíbrios junto do conjunto contrário, nomeadamente pela ala direita, mas as jogadas nem sempre tiveram o final desejado. Cardozo, aos 14’, 18’ e 28 minutos, tentou acertar no alvo, seguindo-se mais tarde os remates de Bruno César (32’ e 36’).

Já diz o hino do Benfica que “tenho a genica que a qualquer um engrandece”. Foi com essa genica inconfundível do Glorioso que começou o segundo tempo, com Cardozo a ser o primeiro a estar muito perto do golo, valendo um corte de David Luiz que impediu, assim, que o marcador fosse aberto (47’). O mote estava lançado e Bruno César voltou a aparecer, desta feita com mais um remate de longe (50’).

O Benfica continuou a carregar literalmente sobre o Chelsea, colocando os defesas visitantes em dificuldades. Foi numa dessas jogadas que o árbitro italiano Paolo Tagliavento não viu John Terry cortar um cruzamento com o braço, ou seja, não foi assinalada uma grande penalidade a favor do Benfica (59’). Na resposta, o Chelsea foi até à área “encarnada” por intermédio de Mata, jogador que rematou ao poste (60’).

Foi um lance totalmente contra a corrente de jogo e ao qual os pupilos de Jorge Jesus não perderam tempo a reagir. Com um ritmo de jogo muito alto, o Benfica voltou a estar perto do tão merecido golo. Um remate de Witsel foi desviado por cima da barra (64’), enquanto um cabeceamento de Jardel foi incrivelmente parado pelo guarda-redes do Chelsea (66’).

O futebol é, claramente, uma modalidade onde é difícil aceitar certos resultados. Foi o caso desta noite, já que o Chelsea conseguiu sobreviver ao domínio benfiquista e marcar num lance totalmente esporádico. Kalou foi o autor do tento (74').
Apesar deste resultado em casa (0-1), a eliminatória está totalmente aberta. O jogo da segunda-mão é no próximo dia 4 de Abril, em Stamford Bridge. 

Texto: Rui Manuel Mendes

segunda-feira, 5 de março de 2012

Venha daí o Zenit!!








Boletim clínico

Garay, Aimar e Djaló lesionados

O plantel do Benfica cumpriu este domingo um treino no Caixa Futebol Campus. Ezequiel Garay, Pablo Aimar e Yannick Djaló são os jogadores que estão entregues ao departamento médico do Clube. Eis o boletim clínico:

Garay – Entorse no joelho esquerdo. Efectua tratamento e trabalho condicionado.

Aimar – Mialgia no adutor direito. Realiza tratamento e trabalho condicionado.

Djaló – Mialgia na face posterior da coxa direita. Efectua tratamento e trabalho condicionado.

Jorge Jesus chama 6 juniores

As ausências dos lesionados Garay, Aimar e Yannick representaram a oportunidade para 6 juniores, que integraram, esta segunda-feira, o treino do Benfica. Foi a última sessão de preparação para o encontro frente ao Zenit (terça-feira às 19 e 45).
Jorge Jesus chamou Fábio Cardoso, Diego, Eliseu, Sancidino Silva, Bernardo Lopes e João Texeira num treino marcado pela boa disposição do grupo de trabalho, apesar dos últimos resultados da equipa.
O treinador e um jogador farão às 18 e 45 a antevisão da partida com os russos.