quarta-feira, 28 de março de 2012

Fundação Benfica apoia campanha nacional “Um Livro, Um Sorriso”

Está a decorrer desde o dia 1 de Março, a campanha de recolha de livros para Timor “Um Livro, Um Sorriso”, organizada pela ONG “Karingana Wa Karingana” em cooperação com o governo de Timor. A Fundação Benfica associa-se a esta causa e incentiva todos os portugueses e muito particularmente os adeptos do Sport Lisboa e Benfica a darem o seu contributo através da entrega de enciclopédias, gramáticas, dicionários, livros técnicos, manuais escolares de português e matemática e livros infantis – que serão posteriormente enviados para Timor.


Todos podem contribuir com donativos em livros entregando-os na Casa do Benfica mais próxima ou no próximo sábado, dia 31 de Março, em que o Benfica recebe o Braga, pelas 21h15, no Estádio da Luz. Entre as 10 horas e o intervalo da partida, pode dar o seu contributo junto à Zona Comercial do Estádio da Luz. 

A campanha “Um Livro Um Sorriso” conta com o envolvimento do músico Luís Represas, figura ligada à luta pela independência de Timor, e do futebolista Nuno Gomes, embaixador de Timor-Leste para o Desporto e o Turismo.

O antigo Presidente da República, Dr. Jorge Sampaiodesde sempre com grande ligação a Timor e ao povo timorense é o presidente da Comissão de Honra desta campanha, que conta ainda com o apoio de António Guterres, Bispo D. Januário Ferreira, Padre Vítor Milícias, Embaixador António Monteiro, Maria de Belém Roseira e Ana Gomes.

Houve super Maxi e um Gaitán desconcertante

Maxi Pereira – É um poço sem fundo de energia que corre quilómetros e sempre com o mesmo discernimento. Nega a velha máxima de: depressa e bem não quem… O uruguaio consegue e criou muitas dificuldades a Ashley Cole.


Gaitán – O médio esquerdo subiu de rendimento ao longo da partida e acabou por ser dos melhores do Benfica, maniatando o Paulo Ferreira como quis. Num corredor ou noutro deu “água pela barba” aos londrinos.

Luisão – O capitão “encarnado” voltou a fazer uma exibição irrepreensível, comandando o quarteto mais recuado como um líder. Foi uma peça importante quando foi necessário sair a jogar com mais homens.

Texto: Marco Rebelo

Benfica – Chelsea, 0-1: Há mais 90 minutos!

Benfica – Chelsea, 0-1: Há mais 90 minutos!

Na primeira noite europeia depois se ter conhecido que a Catedral irá ser o palco da final da edição 2013/2014 da Liga dos Campeões, o Estádio da Luz engalanou-se para receber o embate entre o Benfica e o Chelsea. Numa partida em que foi totalmente superior, a equipa comandada por Jorge Jesus foi traída por um golo aos 74 minutos, mas nada está perdido. 

Estar entre as oitos melhores equipas da Europa é um desejo que muitos emblemas têm, mas nem todos conseguem concretizar tal desiderato na sua história. E a história fala por si, bastando recordar que o Sport Lisboa e Benfica é o terceiro clube com mais presenças nos quartos-de-final da Taça dos Clubes Campeões Europeus / Liga dos Campeões.



Domínio claro traído por golo de Kalou

O Benfica alinhou com a seguinte equipa: Artur Moraes; Maxi Pereira, Luisão, Jardel e Emerson; Javi García (Nolito, 81’), Witsel, Bruno César (Rodrigo, 69’), Gaitán e Aimar (Matic, 68’); Cardozo.
O Benfica alinhou com a seguinte equipa: Artur Moraes; Maxi Pereira, Luisão, Jardel e Emerson; Javi García (Nolito, 81’), Witsel, Bruno César (Rodrigo, 69’), Gaitán e Aimar (Matic, 68’); Cardozo.
Fotos: Gualter Fatia / SL Benfica



A ambição de ganhar do Benfica é, portanto, ilimitada desde sempre e foi com essa ambição, aliada um grande espírito de entreajuda, que os jogadores entraram em campo para mais um confronto na Liga dos Campeões. E este foi um desafio marcado pela particularidade de ser inédito, já que os dois emblemas nunca se tinham defrontado em termos oficiais.

Para a partida da primeira-mão dos quartos-de-final da “Champions”, o treinador Jorge Jesus apostou numa defesa composta por Artur Moraes; Maxi Pereira, Luisão, Jardel e Emerson; num meio-campo com Javi García, Witsel, Bruno César, Gaitán e Aimar, ficando Cardozo como referência de ataque.

Do lado do Chelsea, nota para os regressos de David Luiz e Ramires a uma casa que bem conhecem. Com uma estratégia bem ao estilo italiano, até porque o seu treinador é dessa nacionalidade, a formação inglesa fechou-se bem atrás, a lembrar muitas das equipas do Campeonato Nacional que passam pelo Estádio da Luz. Mas não…foi mesmo o Chelsea, emblema com outras aspirações, que quase foi uma sombra durante o primeiro tempo. O único lance de perigo mais iminente aconteceu aos 40 minutos, no entanto, o remate de Raul Meireles foi muito bem defendido por Artur Moraes.

O Benfica procurou criar desequilíbrios junto do conjunto contrário, nomeadamente pela ala direita, mas as jogadas nem sempre tiveram o final desejado. Cardozo, aos 14’, 18’ e 28 minutos, tentou acertar no alvo, seguindo-se mais tarde os remates de Bruno César (32’ e 36’).

Já diz o hino do Benfica que “tenho a genica que a qualquer um engrandece”. Foi com essa genica inconfundível do Glorioso que começou o segundo tempo, com Cardozo a ser o primeiro a estar muito perto do golo, valendo um corte de David Luiz que impediu, assim, que o marcador fosse aberto (47’). O mote estava lançado e Bruno César voltou a aparecer, desta feita com mais um remate de longe (50’).

O Benfica continuou a carregar literalmente sobre o Chelsea, colocando os defesas visitantes em dificuldades. Foi numa dessas jogadas que o árbitro italiano Paolo Tagliavento não viu John Terry cortar um cruzamento com o braço, ou seja, não foi assinalada uma grande penalidade a favor do Benfica (59’). Na resposta, o Chelsea foi até à área “encarnada” por intermédio de Mata, jogador que rematou ao poste (60’).

Foi um lance totalmente contra a corrente de jogo e ao qual os pupilos de Jorge Jesus não perderam tempo a reagir. Com um ritmo de jogo muito alto, o Benfica voltou a estar perto do tão merecido golo. Um remate de Witsel foi desviado por cima da barra (64’), enquanto um cabeceamento de Jardel foi incrivelmente parado pelo guarda-redes do Chelsea (66’).

O futebol é, claramente, uma modalidade onde é difícil aceitar certos resultados. Foi o caso desta noite, já que o Chelsea conseguiu sobreviver ao domínio benfiquista e marcar num lance totalmente esporádico. Kalou foi o autor do tento (74').
Apesar deste resultado em casa (0-1), a eliminatória está totalmente aberta. O jogo da segunda-mão é no próximo dia 4 de Abril, em Stamford Bridge. 

Texto: Rui Manuel Mendes

segunda-feira, 5 de março de 2012

Venha daí o Zenit!!








Boletim clínico

Garay, Aimar e Djaló lesionados

O plantel do Benfica cumpriu este domingo um treino no Caixa Futebol Campus. Ezequiel Garay, Pablo Aimar e Yannick Djaló são os jogadores que estão entregues ao departamento médico do Clube. Eis o boletim clínico:

Garay – Entorse no joelho esquerdo. Efectua tratamento e trabalho condicionado.

Aimar – Mialgia no adutor direito. Realiza tratamento e trabalho condicionado.

Djaló – Mialgia na face posterior da coxa direita. Efectua tratamento e trabalho condicionado.

Jorge Jesus chama 6 juniores

As ausências dos lesionados Garay, Aimar e Yannick representaram a oportunidade para 6 juniores, que integraram, esta segunda-feira, o treino do Benfica. Foi a última sessão de preparação para o encontro frente ao Zenit (terça-feira às 19 e 45).
Jorge Jesus chamou Fábio Cardoso, Diego, Eliseu, Sancidino Silva, Bernardo Lopes e João Texeira num treino marcado pela boa disposição do grupo de trabalho, apesar dos últimos resultados da equipa.
O treinador e um jogador farão às 18 e 45 a antevisão da partida com os russos.

Witsel: “Zenit não vai jogar ao ataque”

Witsel: “Zenit não vai jogar ao ataque”


O médio belga do Benfica, Axel Witsel, não está à espera de um Zenit ofensivo na partida desta terça-feira, dia 6 de Março, no Estádio da Luz.


Em declarações ao Site da UEFA, o futebolista anteviu a forma como o adversário deverá alinhar no jogo da 2.ª mão dos oitavos-de-final da Liga dos Campeões: “Penso que eles não vão jogar ao ataque. Devem tentar defender e surpreender-nos no contra-ataque.”

Witsel acredita que o Benfica vai voltar a marcar golos e passar a eliminatória. “Criámos perigo e marcámos dois golos na Rússia”, recordou o atleta, que fez menção às condições adversas que encontraram na partida da 1.ª mão.

O Benfica – Zenit tem início marcado para as 19h45 desta terça-feira.

Luisão aposta na técnica para superar o Zenit



Luisão quer continuar a sonhar na Champions (foto ASF)

Depois de um jogo «muito físico» na Rússia, Luisão diz que o Benfica vai procurar fazer prevalecer a técnica dos seus jogadores no Estádio da Luz, para dar a volta à eliminatória com o Zenit e carimbar o apuramento para os quartos-de-final da Liga dos Campeões.

«Os jogadores não estão habituados a jogar naquelas condições, com o clima, o estado do relvado e defrontar uma equipa complicada perante os seus adeptos. Sabemos que foi apenas a primeira parte da eliminatória e, embora eles tenham um golo de vantagem, temos boas hipóteses de passar à próxima eliminatória», realça o capitão das águias, em declarações ao site da UEFA.

«Vamos tentar jogar de forma diferente, usar a nossa capacidade técnica para jogar mais futebol. O primeiro encontro foi muito físico, foi uma verdadeira luta. Neste encontro vamos tentar usar mais a técnica, mas eles também», refere.

Se o Benfica ultrapassar o Zenit, diz Luisão que toda a esperança será legítima. «O mais importante é sonhar», sublinha o brasileiro. 

«O importante é que estamos nesta competição e temos um jogo decisivo pela frente. Se conseguirmos passar à próxima ronda, estaremos a concretizar um sonho e, enquanto continuarmos a sonhar em seguir em frente, não interessa quem é o próximo adversário», atira.

''Gaitán que voltar a ser Gaitán'' - ABOLA